Glicação é a ligação de uma molécula de açúcar, como glicose, lipídios a uma molécula de proteína, como albumina. A albumina está presente não só no sangue, mas também em grandes órgãos e fluidos corporais. Albumina serve para manter a forma da célula e desempenha uma função importante na distribuição de hormônios, nutrientes e alguns medicamentos no corpo. A quantidade de albumina glicada diminui quando os níveis de glicose no sangue são baixos e aumenta quando os níveis de glicose no sangue são elevados.
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Vários mecanismos bioquímicos têm sido propostos para explicar anormalidades estruturais e funcionais associadas com a exposição prolongada dos tecidos vasculares à hiperglicemia, tais como:
1) Formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs),
2) Aumento da atividade da aldose redutase (AR), levando à alterações decorrentes do aumento do sorbitol e redução de mio-inositol;
3) Acúmulo de radicais livres e estado de oxidação “espécies reativas de oxigênio” (ROS) culminando com o chamado estresse oxidativo e;
4) Ativação da proteína-quinase C (PKC) via acúmulo de diacilglicerol (DAG) (KOYA & KING, 1998).
FLAVIO RICHETI. AVALIAÇÃO DOS POLIMORFISMOS AC(n) e C-106T DO GENE DA ALDOSE REDUTASE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E SUSCETIBILIDADE À RETINOPATIA DIABÉTICA. São Paulo, 2006.
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